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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O medo do novo 2


Em meu último texto, falei sobre o medo do novo, titulo deste texto também. Devo insistir neste tema para deixar aflorar todo sentimento quanto a isso e , quem sabe, resolver esta questão em minha vida e , porque não, em sua vida também.

Muito filosófico?? Que nada, somente a nossa verdade que precisa ser dita.

No primeiro texto falei de situações mais intimas. Agora quero falar da coletividade. Tenho me preocupado muito com a coletividade. Queria muito que todos entendessem que a criação da Associação Porto Melhor Cidade Feliz não é somente um nome bonitinho (nem isso alguns dizem), nem tão pouco um trampolim político, mas uma organização não governamental que veio disposta á ajudar na melhoria da qualidade de vida de TODOS que residem e passam por nossa cidade.

Dá medo falar disso??

Para nós, não. Quero deixar bem claro e registrado que nós da Associação Porto Melhor Cidade Feliz vamos desempenhar as ações que tivermos que avançar sem medo do que pensam os críticos de plantão ou até mesmo os que se colocam contra tentando nos amedrontar.

E, para que as coisas não fiquem apenas no papel (ou no blog) quero que os leitores saibam que nossa associação tem a intenção de assessorar as organizações não governamentais de Porto Feliz e região no sentido de diagnosticar a atuação da ONG, propor novas soluções, esboçar planos de trabalho, traçar novos projetos sociais, estabelecer novos investidores, ensinar a captar recursos, estabelecer convênios com os governos municipal, estadual e federal, entre outras inúmeras ações.

Aproveito para parabenizar nossos primeiros corajosos internos que acreditaram no nosso sonho e estão ajudando a transformá-los em realidade. São elas: Vanessa Rodrigues, Gabriela Freire Anieli Betine, Ana Paula Merlo Nascimento, Claudia Rattes La Terza Baptista, Marcel Aparecido Salvador, Geisa Rejane Bellon Salvador, Claudio dos Santos, Fernanda Neves de Barros, Lucas Bettine de Souza Almeida, Vivian Caroline Almeida Martorano, Michele Franco e Fernando Moreno.

Parabenizo e agradeço nosso primeiros parceiros que, sem medo, nos aceitaram e seguem aperfeiçoando suas ONGs. São eles: Claudinei Carnargo, presidente da Associação dos Moradores do Jardim Vante e Adjacências – AMOJAVE, Victor Previtali (sasha), presidente da Associação dos Moradores do Bairro Bambú e Adjacências, Juraci Ramos e Nadir Peripoli, presidente e vice da Associação dos Moradores da Vila América e Claudia Maria, presidente da ALMA - Associação Alvorecer Materno.



Sabemos que juntos somos mais fortes, e não temos medo de avançar!!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O medo do novo I



Demora um tempo para percebermos que a vida é feita de ciclos, afinal, não somos mais os mesmos que fomos ontem, as experiências, os erros, as quedas e as reerguidas nos conduziram a caminhos que não teríamos imaginado no início da caminhada.

Por que será que tudo o que é novo, não habitual, diferente daquilo com o que estamos acostumados, nos causa tanto medo? Se com maturidade reconhecemos que cada ciclo da nossa vida nos torna mais sábios?

Sempre que somos levados a enfrentar uma mudança somos tomados por um temor de que algo de ruim venha suceder. Provavelmente isto acontece porque fomos sempre ensinados a procurar por segurança, por situações em que nos sintamos confortáveis e acomodados. Para isso, nos conformamos com situações que não são ideais.

Embora a existência seja feita de mudanças (basta observar a natureza que nos revela mudança cotidianamente), nós, seres humanos, insistimos em construir uma vida estável, onde nada nos surpreenda, ou nos faça sentir a ansiedade diante do desconhecido.

Que vida chata! rs Sem frio na barriga, sem assumir os risco, sem o prazer da descoberta e o pior, sem o aperfeiçoamento por meio de novas experiências.

É natural e compreensível que uma situação ainda não experimentada nos paralise internamente, mas isto não deveria ser necessariamente ruim e sim uma oportunidade de testarmos nossa capacidade de responder a ela de forma criativa e original.

“Criativa” e “Original”, duas palavras que não ouvimos com muita frequência, não é verdade?

O problema é que desejamos ter respostas prontas para todas as ocasiões e acreditamos ser possível possuir uma receita que nos dê a garantia de que nos sairemos bem em qualquer circunstância.

Construindo novos caminhos
Eu tenho um apreço especial pelo desconhecido, pelo novo, afinal é daí que o inesperado acontece. Uma lição essencial que os mestres costumam transmitir aos seus discípulos é que eles devem aprender a lidar com a vida com a inocência e o deslumbramento de uma criança.

Cada novo desafio deve ser enfrentado com a disposição interior de que se encontrará o caminho mais acertado. Isto exige uma mudança em nosso padrão usual de reação, que deve passar do medo e da negação, para o otimismo e a confiança.

Com trechos extraídos do texto de Elisabeth Cavalcante.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Você é gente de quem?



Quem é pai sabe, nós amamos muito nossos filhos, um amor que não pode ser explicado em palavras, que vai além do amor romântico cantado e descrito em livros e poemas. É um amor vital, um amor incondicional.

Mas eu tenho cá pra mim uma teoria: os pais adotivos são aqueles que escolhem amar depois de conhecer. Escolhem alguém que não geraram para amar, cuidar, nutrir, educar, corrigir, enfim, conviver e caminhar junto pela vida.

Transferindo essa teoria para a escolha da cidade em que vivo, vejo a mesma coisa. Não nasci em Porto Feliz, mas há 40 anos tenho um relacionamento com esta cidade que sempre me atraiu para ela. Dentre todas as cidades que conheci e visitei ao longo da minha vida, escolhi Porto Feliz para viver e trabalhar.

Nasci em São Paulo, e lá vivi por muitos anos estudando, trabalhando e me capacitando. Estudei Direito, fiz pós-graduação em Gestão de Cidades e Gestão de Projetos Sociais, esta última para apreender a pensar e executar projetos voltados ao terceiro setor. Foi daí que nasceu a idéia de criar uma Associação, que hoje, com muita alegria digo, está dando os seus primeiros passos. A Associação Porto Melhor Cidade Feliz já está funcionando e tem diversos projetos.

Acredito que em nossa cidade há espaço para todos. É maravilhoso ver a quantidade de investimentos em Porto Feliz, de empresas de fora, de pessoas de fora. É muito bom ter gente interessada em investir e utilizar todo o potencial da cidade.

Nestes dias, ouvi um conhecido político local, numa entrevista em um programa de rádio, criticando “gente de fora” e convocando os portofelicenses, principalmente os políticos, a se organizar.

Achei muito feio, não concordo com esse tipo de mentalidade.

Será que o fato de uma pessoa não ter nascido em Porto Feliz a desabona para nela viver, trabalhar ou investir? Ser “gente de fora” é defeito? Não creio.

Também não creio que este seja o pensamento da maioria. Amo a liberdade de poder escolher, liberdade garantida pela Constituição e, principalmente, pelo bom senso.

Da próxima vez que me perguntarem, “Você é gente de quem?”, vou responder com orgulho: “Sou gente de fora, que ama esta cidade”.
-“Você é gente de quem?”  
                                             - “Sou gente de fora, que ama esta cidade”

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Futebol e Inteligência


Olá amigos!Hoje, conversando com um grande amigo, falávamos sobre o último jogo da Copa São Paulo de Futebol Júnior que aconteceu no Estádio Ernesto Rocco.

Apesar do brilho do futebol e, mesmo se tratando de uma copa de Futebol, não foi isso que nos chamou a atenção.

E a disputa entre os bola-cheias e os bola-murchas continua...

Preciso deixar registrado dois assunto que nos chamaram a atenção que envolvem a estrutura da realização do jogo entre o Desportivo Brasil e o São Caetano e, espero, não se repita. Vamos falar de trânsito e de profissionalismo. Isso mesmo! Deixando o futebol de lado...vamos ao que nos interessa:

Primeiro, o trânsito. Aproximadamente 1h antes do jogo de domingo a ponte do Jardim Vante, que serve de acesso para a maioria dos que circulam no bairro, foi interditada no sentido Bairro-Centro para favorecer o fluxo dos torcedores e jogadores ao jogo.

Na saída a mesma coisa. Interditou-se o sentido Centro-Bairro, para que aqueles que assistiram o jogo tivessem prioridade para passar pela ponte.

Que inteligência, né? Digo inteligência no sentido tático da coisa, meus amigos. Questiono aqui a estratégia usada, afinal todos os moradores do bairro que não iam assistir ao jogo (sim eles existem!) tiveram que se deslocar até a outra ponte para poder se locomover ao centro ou aos outros bairros, atrapalhando os planos de um domingo tranqüilo.

E agora, falaremos de profissionalismo. Como comparar um futebol profissional, com um estádio nem tão profissional assim, reformado com estimativas de valores de estádio profissional, por que em tempos chuvosos, onde os torcedores poderão se abrigar? Ontem a Polícia Militar forçou os torcedores a permanecerem na chuva, pois a área coberta fica bem próxima a porta, e os torcedores que buscavam abrigo estavam atrapalhando a entrada e saída de pessoas.

Estamos no Brasil, país do futebol! Se não fizermos futebol aqui, faremos onde, não é verdade? Façamos futebol com inteligência! Respeito com o torcedor, e que a maestria com que nossos meninos e meninas conduzem a bola nos campos, se repita na administração. E novamente, esta é minha QUESTÃO DE OPINIÃO, e meu ponto de indignação.
  

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Cidadania: reflexo da participação política



Agora chegou a voz e a vez do POVO!




Volto ao meu blog para discutir assuntos que fazem parte do cotidiano de nossa cidade. Nos últimos dias uma situação chamada por alguns de “incêndio” vem tomando conta do clima entre a população. Não estou aqui, para abordar cada um desses assuntos, afinal, são tantos e tão polêmicos.

Venho sim, para falar uma coisa que me chamou muito a atenção quando vejo a mobilização na internet por parte da população. Acho fantástico o exercício da cidadania que vi estampado em cada opinião publicada no facebook. Deu muito orgulho de ver que nós, portofelicenses, não nos calamos quando algo não está certo, nos unimos e lutamos para que a situação se reverta.

De uns tempos para cá, a palavra cidadania tem sido usada qualquer discurso ou conversa comum, afinal, tem um significado super abrangente, e se encaixa em inúmeras situações.

Todos nós temos a chance de experimentarmos o exercício da cidadania ou o seu desrespeito na vida. Cidadania quer dizer, entre tantos significados já atribuídos, um extenso conjunto de direitos e de deveres.

Temos que pensar mais além, num sentido amplo desse termo tão usado, e pensar que estamos falando do convívio em sociedade, entre homens iguais perante a lei, que têm direito à dignidade social e econômica.

Tudo isso gira em torno de três pilares: na APROVAÇÃO, na GARANTIA e na EFETIVIDADE dos direitos fundamentais das pessoas. E, também para a realização da cidadania, o princípio democrático torna indispensável a PARTICIPAÇÃO POPULAR nas tomadas de decisão.

Não podemos nos calar! Nossos DIREITOS SÃO: exercício de direitos fundamentais e participação; e, os DEVERES são a colaboração e solidariedade.

Sabendo-se que todo cidadão tem sua existência acompanhada do exercício de direitos fundamentais e do direito de participação devemos nos unir, por que como eu sempre digo: JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

Luto com todas as minhas forças para que as decisões que dizem respeito à direção da sociedade sejam tomas junto com a população, pois somente conhecendo aquele que vive o problema é que poderemos pensar em soluções inteligentes para resolvê-lo.

Alguns trechos foram extraídos do texto de Cristiane Rozicki adaptado por Gian Baptista em janeiro de 2012.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Seja a mudança


Hoje, passeando um pouco pela internet, para ficar por dentro de tudo que acontece em nossa cidade, me deparei com um debate sobre esta foto:

Crédito: Revista Porto Visão

Esta iniciativa é muito digna, afinal, aqueles tapumes do jeito que estavam só denegriam a imagem da nossa cidade. Como iniciativa artística está de parabéns!!!

Além do talento de todos os artistas que se dispuseram a executá-lo, estes realmente estão de parabéns!! Deixo aqui o meu abraço para o Fernando Aragão Dos Santos, Marcelo Santos e Maria Luiza Guerini.

Mas infelizmente, não posso olhar apenas para esse lindo trabalho nos tapumes, tenho que expressar a minha QUESTÃO DE OPINIÃO sobre o que há por trás dos tapumes.

Acredito que o Museu sendo restaurado seria maravilhoso!
Há quanto tempo este museu está nesta situação?
Será que o museu só será restaurado para a Copa? Para literalmente inglês ver?? E o potencial turístico que Porto Feliz perdido a cada dia?
E estamos falando apenas do museu, por que se formos falar sobre a gruta acho que a conversar muda de rumo....

Um assunto que tenho abordado sempre é a acessibilidade de nossa cidade, somos um povo tão acolhedor e hospitaleiro, queremos poder receber todos os turistas, sim TODOS! Aqueles que se locomovem por meio de cadeira de rodas, deficientes visuais e auditivos.

Fazer com que a nossa cidade reflita toda a personalidade do seu povo, um povo AMIGO.

Acredito que Porto Feliz pode e deve ser melhor, essa iniciativa é o primeiro passo, afinal, gerou reflexão, quantos de nós estamos agora pensando sobre isso. Como pude perceber pelo facebook muitos se concentraram no caráter artístico da iniciativa, outros na questão política, porém todos, sem exceção estão preocupados com a nossa cidade, isso é inegável!

Por isso que eu acredito cada vez mais que o agente da mudança em Porto Feliz é o POVO. Aquele que escolhe. Aquele que tem o direito de colocar no poder quem confia, e aposta todas as suas “fichas” em quem irá dar conta do recado e lutar por uma cidade com mais qualidade de vida, sempre!