Sempre achei muito interessante este slogan. Trata-se de uma indicação que tem sua ação no verbo “fazer”, pressupondo mudança, alteração, etc.
O Partido dos Trabalhadores-PT, conhecido historicamente por ser um partido que trabalha e governa junto com o povo, se bem me lembro, introduziu no Brasil o “orçamento participativo”. Salvo engano, nos tempos em que Olívio Dutra era Governador do Rio Grande do Sul ou Prefeito de Porto Alegre.
Em Porto Feliz, realmente nossa gente faz história, mas a Prefeitura vai na contra mão da história.
Explico.
Na tarde do dia 26 de abril realizou-se (sic) no auditório (pequena sala com cadeiras de estudantes) a Audiência Pública da Lei de Diretrizes Orçamentárias-LDO, conforme chamamento divulgado no periódico Tribuna das Monções de meus amigos Badu e Roberto Prestes (abraços).
Pois bem, como presidente da Associação Porto Melhor Cidade Feliz-APMCF, que assessora e presta consultoria para organizações não governamentais, estive presente na Audiência Pública acompanhado de dois presidentes de associações de bairros e mais uma associação de bairro representada por seus moradores para que pudéssemos ajudar a elaborar a LDO de Porto Feliz e realmente fazer valer a frase “nossa gente faz história”.
Demos com a porta fechada!! É isso mesmo, caro leitor, não havia ninguém na sala para nos receber e a porta estava trancada.
Logo, fui ao gabinete do Prefeito para saber o que estava se passando. Fui direcionado para a diretoria de finanças e ali, atendido pela Sra. Maria José (carinhosamente, Mazé) que nos atendeu com toda presteza e nos informou que pontualmente às 15 horas estava no auditório, mas, como não havia ninguém, foi embora considerando a audiência pública realizada.
Eu e todos que me acompanhavam, em número de oito pessoas, pedimos a efetiva realização da audiência e fomos prontamente atendidos.
Nos encaminhamos novamente para o auditório e aguardamos a Sra. Maria José que logo apareceu. Iniciada a reunião nos foi disponibilizada uma folha contendo “o valor por secretaria para 2013” e só. Só mesmo!! Nem uma planilha, nenhum gráfico, sem apresentação de slide, assim, a seco.
Caros amigos, isto não pode ser considerada audiência pública. Há que se saber que uma audiência pública não se torna legitima somente porque reúne público. Algo precisa acontecer ali. Algum trabalho precisa resultar do encontro, mas, como gerar algo se não tínhamos ferramentas para isso. Nos sentimos, todos, profundamente tristes, com a forma que a prefeitura trata a coisa pública, principalmente com o povo de Porto Feliz que pretende fazer história.
E os vereadores de nossa cidade então!! Ninguém. Não tinha nenhum interessado em fazer parte da história de nossa cidade. Sem mais comentários sobre isso.
Encerrando, assinamos a lista de presença fazendo constar na própria, nossa indignação com o fato de tentarmos “fazer história” e passarmos por um “conto da carochinha”.
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| Participantes da "Audiência Pública" |
Gian,
Associação Porto Melhor Cidade Feliz
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Este blog foi criado para discutir seriamente questões de nosso cotidiano. Contudo, considerando o fato de que passou a ser utilizado para, de forma anônima e inescrupulosa, manifestar agressões verbais e difamatórias, restringi a participação com base no inciso IV do artigo 5 da Constituição Federal, que estabelece ser "livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" Boa leitura. Gian.